Estrovenga

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Para muitos a pergunta que não quer calar é: O que vem a ser uma estrovenga?
Estrovenga é um equipamento agrícola. É uma pequena foice de dois gumes utilizada na poda de árvores e na retirada de frutos, como por exemplo, o cacau.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

MANIFESTO CONTRA A MANIPULAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Ainda estamos longe das eleições e as emissoras de TVs e outros meios de comunicação já procuram induzir a população na escolha de seu candidato presidencial. As campanhas eleitorais ainda não tiveram início. Ninguém teve tempo de avaliar as propostas dos candidatos. Os próprios candidatos ainda não tiveram tempo de elaborar suas propostas, e ainda não se sabe nem ao certo quais serão as figuras políticas que lançarão candidatura presidencial, mas a mídia, com base nas famosas pesquisa do IBOPE, DATA FOLHA, ou seja lá qual for, já instituem possíveis eleitos.

Inconscientemente, através destas manipulações descaradas, as pessoas passam a observar a disputa política como uma corrida de cavalos, onde o apostador nunca deverá apostar no animal menos cotado. Assim, as propostas de governo, as possibilidades de mudança e, conseqüentemente, as possíveis melhorias perdem o seu valor, e passam a dar lugar a posição que o candidato ocupa no balcão de apostas.

A cada dia fica mais evidente a parcialidade dos meios de comunicação nas notícias e nos resultados que veiculam em seus noticiários. Constantemente somos bombardeados por insinuações, conclusões e pressuposições que os meios de comunicação constroem diante dos acontecimentos que cobrem.

O que estes mesmos meios de comunicação sabem, mas não fazem, é que o papel deles não é indicar, induzir ou manipular, mas sim informar. Ouviram? Informar. Somente informar. Não cabe aos meios de comunicação concluir nada. A parte que lhes cabe neste latifúndio é de meros informantes, coisa que por mais que seja sua única obrigação, ainda não conseguem fazer bem.

Tenho a ligeira impressão de que as pessoas mais conscientes gostariam de receber em suas casas informações completas, sem edições que induzam a interpretações errôneas e que ao menos sejam isentas de interpretações e conclusões tiradas pelos próprios jornalistas que, em grande parte, vendem sua imagem e não a qualidade de seus trabalhos.

Informar a população não é brincadeira de criança, mas sim coisa séria que interfere brutalmente na formação e desenvolvimento de nossa sociedade. Alienar as pessoas tratando as notícias mais importantes como um acontecimento externo a ela deveria ser considerado crime e os culpados deveriam receber punições severas.

Não podemos mais continuar agindo como se nada estivesse acontecendo. Não podemos mais obedecer a essa manipulação grotesca. Não podemos mais continuar brincando de - seu mestre mandou. A mídia mandou se comover – Todos se comovem. A mídia mandou obedecer – Todos obedecem. A mídia disse que não é problema nosso – Todos acreditamos.

Será que as pessoas desaprenderam a pensar, agir, reivindicar, chorar, gritar? Será que nós não vemos que a realidade que o Brasil vive é um reflexo dos atos de todos nós?

Sabe-se que para a maioria da população é difícil pensar, não que seja burrice, o problema é que pensar de barriga vazia é o maior problema que estas pessoas enfrentam. Não pensar de barriga vazia, mas sim o problema de se preocupar em como enchê-la. Dessa forma, cabe as pessoas que tiveram alguma oportunidade de estudo iniciar este processo de questionamento, contestação e ação, caso contrário, o estudo destas pessoas não valeu de nada e, neste caso, é burrice.

Não devemos acreditar que as pessoas mais simples e humildes precisem de guardiões, mas sim de tutores provisórios que possibilitem a elas a melhorias para que possam adquirir a tranqüilidade para pensar e tomar a rédea na busca de soluções dos seus problemas.

Peço a todos que prestem mais atenção e procurem avaliar e analisar as entrelinhas das notícias. Não acreditem que as possibilidades de mudanças existentes são apenas as apontadas pela mídia. Não acreditem que uma disputa presidencial pode ser decidida antes mesmo de começar. O Brasil possui mais de cento e oitenta milhões de habitantes e não é entrevistando apenas dois mil ou duzentos mil que podemos dar como certa uma vitória eleitoral.

AUTOR: DIEGO CAMPIDELLICOLOMBO


19 / 08 / 2009

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