Estrovenga

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Para muitos a pergunta que não quer calar é: O que vem a ser uma estrovenga?
Estrovenga é um equipamento agrícola. É uma pequena foice de dois gumes utilizada na poda de árvores e na retirada de frutos, como por exemplo, o cacau.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

DESPERTA BRASIL

APRESENTAÇÃO

É chegada a hora de despertar. Já sabemos que muita coisa obscura vem sendo realizada por aqueles que deveriam representar a população brasileira. Em âmbito FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL, aqueles que foram eleitos para serem representantes do povo vêm utilizando os cargos públicos que lhes foram confiados em benefício próprio.

As observações e críticas apresentadas independem de convicção partidária. Dependem exclusivamente de uma coisa, do meu sentimento de brasilidade. Dependem da minha consciência de cidadão que constantemente me causa inquietudes diante de tanta ganância, corrupção e descaso para com a população.

Todos nós que trabalhamos honestamente e pagamos nossos impostos, diariamente somos lesados por aqueles que deveriam representar e defender nossos interesses.

Estamos vivendo mais um período de gigantescos escândalos que envolvem administradores públicos em cenas vergonhosas de desvio de verbas públicas. Estamos vivendo um período de total descrédito de nossas estruturas políticas e democráticas. Mas não podemos nos esquecer de que estes momentos servem para nos fazer refletir e crescer como homens livres e conscientes.



UM MOMENTO DE REFLEXÃO E CONSCIENTIZAÇÃO

Quando se tem um filho a primeira preocupação que se tem é a de educá-lo. Ensinamos as crianças que mentir, roubar e tirar proveito dos demais é errado. Ensinamos que não se deve mexer nas coisas dos outros e que a honestidade é a maior virtude que um homem pode ter.

Sempre esperamos que nossos filhos carreguem com sigo nossos ensinamentos.

Um dia os filhos crescem e passam a querer prática tudo aquilo que aprenderam. Passam a questionar tudo de errado que gira em torno de nossa sociedade.

- Porque vivemos dessa forma? - Por que recebemos um salário mínimo que não cobre nossas despesas mínimas? - Por que os ricos e os políticos não pagam por seus crimes? - Por que não recebemos em investimentos todos os impostos que pagamos e que deveriam ser revertidos à saúde, educação, segurança e infra-estrutura?

Os porquês fazem com que suas curiosidades se agucem e saiam em busca de respostas. Passam a observar ao redor e descobrem que as mazelas que cercam toda a sociedade são fruto de coisas que lhes ensinaram a não praticar.

- Os políticos roubam do povo. Isso é tirar proveito da população.

- Os políticos mentem. Isso também é tirar proveito da população.

- Os políticos se apossam de verbas públicas. Se é público é do povo e se é do povo não pertence aos políticos.

- Nossa!!! Os políticos mexem e se apossam daquilo que é dos outros sem permissão.

- Nossos pais, professores e todos que vivem a nossa volta nos ensinaram que tudo isso que está ocorrendo é errado. Tudo isso é DESONESTIDADE.

- O que devemos fazer agora?

Em meio aos questionamentos sobre como mudar o que está errado, acabam descobrindo que existem direitos a serem preservados, defendidos e reivindicados. Percebem que, como cidadãos, possuem direito de se manifestarem e lutarem por uma política melhor, mais limpa e de acordo com tudo que lhes foi ensinado.

Descobrem que podem ir as ruas e lutar por seus direitos, até se esbarrarem na polícia.

- Sempre aprendemos que a polícia deveria manter a ordem e combater os criminosos. Mas por que nos atacam? Nós também estamos lutando contra os bandidos da nação?

Então descobrem que a polícia defende o poder instituído, o Estado, não importando se os que estão ali como “representantes” são honesto ou desonesto.

Um dia, a mídia veicula imagens que vão contra tudo que aprenderam. Políticos envolvidos nos mais podres escândalos de desvio de verba pública são flagrados, por câmeras escondidas, colocando gigantescos bolos de dinheiro nos bolsos, meias cuecas e cestas. Conversas de desvio de verba, pagamento de propina e a realização de orações para abençoar os atos corruptos também são divulgadas.

Todos estes fatos provocam uma gigantesca revolta na população. Mas a juventude, que percebeu que todos os bons princípios que lhes foram ensinados haviam sido esquecidos pelos que deveriam representar e proteger os interesses do povo, decide invadir a Câmara para protestar.

Ao invadirem a Câmara, quebram a porta de entrada e se apossam de todos os corredores e do plenário, permanecendo ali por quase uma semana, reivindicando a punição dos envolvidos e o afastamento de todos do cenário político. Ao saírem, deixam a Câmara pacificamente.

No dia seguinte se reúnem em uma manifestação pacífica e logo são reprimidos pela polícia e o ato acaba em pancadaria.

Ao retornarem aos seus lares muitos dos jovens são reprimidos por seus pais. São chamados de vândalos, arruaceiros e encrenqueiros. Alguns ainda tentam argumentar e expor os motivos que os levaram a agir de tal forma, mas ninguém os escuta.

Mais tarde as emissoras de TVs transmitem as imagens. Muitos dos pais, indignados com seus filhos, passam a questioná-los e repreendê-los mais uma vez:

- Como puderam fazer isso?

- Isso é depredação de propriedade pública?

- Você não tem respeito pelo que é dos outros?

- Como puderam enfrentar a polícia?

- Como pôde quebrar a porta da Câmara e invadir a Casa do Povo?

- A educação que lhe demos não rendeu nada?

- Será que tudo que lhe ensinamos não serviu de nada?

Muitos dos jovens responderam por seus atos praticamente calados. Muitos foram castigados por defenderem aquilo que seus próprios pais lhes ensinaram, mas, em alguma casa, diante de dos questionamentos de seus pais, um dos jovens envolvidos respondeu:

- Ao contrário. Tudo que me ensinaram serviu para eu participasse deste ato. Sempre pediram para que eu fosse honesto, e honesto eu fui. Sempre pediram para que não mexesse nas coisas dos outros e eu não mexi. Disseram que a mentira é errada e eu não menti. Ensinaram-me a não roubar, e eu não roubei.

- Realmente ajudei a quebrar a porta da Câmara, riscar a mesa do plenário e sujar os corredores do que deveria ser a Casa do Povo.

- Realmente enfrentei a polícia, apanhei e protestei, mas em nenhum momento esqueci do que me foi ensinado. Foi justamente defendendo tudo que me disseram ser certo que assumi esta postura.

- Não fui eu quem roubou 450.000.000.00.

- Não fui eu que enganei o povo e tirei proveito dos outros.

- Não fui eu quem ágil de má-fé e menti para ser beneficiado.

- Não fui eu quem lesou o povo e desonrou a Câmara.

- O que fiz foi lutar contra a mentira, a desonestidade, a impunidade e tudo mais que vocês me ensinaram ser errado. Lutei pelos que foram roubados, enganados e lesados. Defendi tudo que me ensinaram, mas agora o errado sou eu.

- Será que eu realmente estou errado, ou serão vocês que não entenderam onde está o erro?

Sem palavras, os pais saem e deixam o filho só no quarto.

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